Terapia ABA
Terapia ABA significa Análise Aplicada do Comportamento (Applied Behavior Analysis) e é um método de terapia muito eficaz na alteração e instalação de padrões de comportamento. É utilizada por psicólogos que seguem a abordagem Comportamental (Behaviorista), sendo esta uma abordagem científica.
Para a psicóloga Taiana Carina Henrique, os analistas do comportamento as interações entre organismo e ambiente são denominadas “comportamento” sendo que as consequências geradas dessa interação definem se esse comportamento será ou não mantido.
Esse método é utilizado pelos psicólogos em diversos contextos, por exemplo no ambiente clínico, hospitalar, educacional e organizacional. Entretanto a terapia ABA tem sido utilizada de forma intensiva com pacientes autistas e com déficit intelectual na aquisição e alteração de comportamentos. Não se limitando apenas a essa população, mas sim a qualquer um que necessidade de uma alteração comportamental.
Segundo a Psicóloga para maior eficácia, a terapia ABA quando de carácter intensivo, tem sido aplicada com o indivíduo por pelo menos 20 horas na semana e deve ser iniciada antes dos 4 anos para aquisição de comportamento e quando necessário com pessoas mais velhas que perderam alguma habilidade, não visando à recuperação da habilidade, mas sim encontrando a melhor forma de lidar com a perda e compensa-la.
O fundamental, afirma Tatiana, é que o profissional tenha amplo conhecimento sobre a Análise do Comportamento, suas ferramentas, forma de aplicação, plano de intervenção, avaliação dos resultados, bem como sobre o desenvolvimento infantil e os diagnósticos com que for atuar, por exemplo TEA e DI (Transtorno do Espectro Autista – TEA e Deficiência Intelectual – DI).
Para que a terapia ABA seja realizada por pelo menos 20 horas semanais geralmente o aplicador não será o próprio psicólogo, mas sim uma pessoa treinada e capacitada para a aplicação, podendo ser inclusive os pais do indivíduo. Esse aplicador será sempre supervisionado pelo psicólogo responsável pelo plano de intervenção e comunicará todos os resultados a ele, o qual traçará os próximos passos ou realizará as mudanças necessárias quando o objetivo não estiver sendo alcançado conclui a Dra. Taiana.
Brincadeiras ajudam crianças com alteração comportamental
Até ir para a escola, a criança tem um relacionamento social restrito à sua casa, com os seus pais ou responsáveis, e a alguns familiares. Ao frequentar um novo ambiente, ela precisa de um período para se adaptar ao espaço, às pessoas e às novas relações que vão surgir. Jogos em grupo e outras atividades lúdicas, ajuda a criança a ambientar-se e melhor relacionar-se com os colegas e com o professor (CUNHA 2012).
Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes tais como atenção, memória, imitação e imaginação. Para que elas possam exercer suas capacidades de criar é imprescindível que haja riqueza e diversidade nas experiências que lhe são oferecidas (Aparecida & Martini, 2007 cita CUNHA 2012).
Brincar é uma necessidade básica assim como é a nutrição, a saúde, a habitação e a educação, brincar ajuda a criança no seu desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e social, pois, através das atividades lúdicas, a criança forma conceitos, relaciona ideias, estabelece relações lógicas, desenvolve a expressão oral e corporal, reforça habilidades sociais, reduz a agressividade, integra-se na sociedade e constrói seu próprio conhecimento (Ferreira, 2007 cita CUNHA 2012).
Em relação as habilidades psicomotoras, podemos praticar diversas atividades corporais que envolvem jogos lúdicos e que desenvolvem precisão de movimentos (praxias), ritmo, sequência motora, noções espaciais e viso motora. Podem ser utilizadas bolas, cordas, desenhos no chão, peças ou figuras geométricas de diferentes tamanhos para a construção no espaço, atividades com argila, pintura, jogos entre outros (Oliveira, 2006 cita CUNHA 2012).
Educação Especial
Na Educação especial, devemos propiciar uma forma mais profunda de se trabalhar com o aluno. Levar em consideração as necessidades específicas, privilegiando-se a “escuta” do que realmente está acontecendo naquele momento. Isso porque o sistema simbólico e imaginário do aluno é único, nunca generalizando as situações (MAGALHÃES, 2008 cita Cunha 2012).
A inclusão destes alunos possui um papel importantíssimo, pois o professor deverá preparar o seu projeto de aula, atividades lúdicas e interessantes para as crianças, as quais possam contribuir para a formação dos alunos em geral, mas principalmente para estes alunos com mais dificuldades de aprendizagem e que possam desenvolver o sentido responsabilidade, de solidariedade, compreensão, companheirismo, tolerância e valorização do semelhante (CUNHA 2012).
Para o tratamento da hiperatividade um bom programa de aprendizagem acompanhado com certas e determinadas atividades lúdicas como a ginástica, música, trabalhos manuais, jogos e brincadeiras pedagógicas ajudam à diminuição dos fatores negativos relacionados com a hiperatividade, nomeadamente a baixa autoestima, os pensamentos depressivos, as dificuldades de relacionamento, a desatenção, a impulsividade, etc. Não reparar para este aspecto fundamental e deixá-lo seguir em frente resulta precisamente no agravamento de todos os fatores negativos que esta doença pode ter (CUNHA 2012).
Cabe aos educadores a função de variar a metodologia usada, fazendo uma aula mais dinâmica, para que os educandos tenham sua atenção voltada, se entusiasmem com a aula, e como consequência aprendem o conteúdo, ao aplicar este tipo de metodologia, proporcionamos aos alunos uma motivação em poder brincar e ao mesmo tempo em querer aprender. O portador do TDAH, não pode passar despercebido dentro da sala de aulas, ele precisa de ter na escola um acompanhamento especial, pois o hiperativo não consegue conter seus instintos, perturbando a sala de aula, dificultando a vida dos colegas e dos seus professores. É preciso aplicar uma ação didática pedagógica direcionada para este aluno, visando estimular sua autoestima, levando em conta a sua falta de concentração, criando atividades diversificadas como jogos, atividades lúdicas e pedagógicas para que haja harmonia dentro da sala de aula (CUNHA 2012).
Jogos lúdicos educativos e brincadeiras simples
Alguns jogos trabalham a atenção e o foco, outros o ganhar e o perder e outros melhoram a capacidade cognitiva:
Quebra-cabeça – estimula a inteligência, o pensamento lógico, a composição de figuras, discriminação visual e atenção.
Jogo de memória – Trabalha atenção e foco
Jogos de tabuleiro – Desenvolvem as habilidades cognitivas, sociais e de comunicação
Pintura e argila – Brincadeiras que envolvem pintura e argila trabalham a expressão
Montar blocos – Atividades simples que permitem às crianças criar livremente
Brincadeiras corporais – Brincar de morto-vivo e estátua, brincadeiras que envolvem a consciência corporal, estimula a concentração e o controle da impulsividade.
Esportes – Praticar esportes promove a interação social e a capacidade de lidar com a perda e com frustrações.
Jogo de adivinhação – desenvolve a capacidade da criança de dedução, atenção, observação e nomeação.
Leitura – Letras grandes e frases curtas, com muitas imagens.
Para ajudar os profissionais na área de saúde e educação, a Neuropsicopedagoga Clínica e estre em Educação Renata Bringel, ministra o curso Online Testes de Rastreio para Autismo (TEA) e Atrasos no Desenvolvimento Infantil, TDAH Avaliação e Intervenção, Terapia ABA na prática entre outros. Os cursos online realizados pela Professora Renata estão disponibilizados no site renatabringel.com.