Brincando de criar coleções a partir de materiais trazidos de casa

Brincando de criar coleções a partir de materiais trazidos de casa como tampinhas, garrafas plásticas, potinhos, figurinhas, pedras, conchas e etc.

Plano de aula

Brincando de criar coleções a partir de materiais trazidos de casa. Sugestão de idade: 3 anos.

Campos de Experiência

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações; O Eu, o outro e o nós.

Objetivos e códigos da Base

EI02ET05) Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma etc.).
(EI02ET07) Contar oralmente objetos, pessoas, livros etc., em contextos diversos.

(EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos.

Passo a passo: Brincando de criar coleções a partir de materiais trazidos de casa

O que fazer antes?

Contextos prévios:

Organize um momento em que as crianças escolham um tipo de objeto a ser coletado para construir uma coleção para a atividade, Brincando de criar coleções a partir de materiais trazidos de casa . Esses objetos podem ser tampinhas, garrafas plásticas, potinhos, figurinhas etc. Além de pedir às famílias para que contribuam com essas coleções, prepare uma caixa de coleta desses materiais (a ser deixada na entrada da escola para que funcionários e famílias de outras turmas também possam fazer doações para a coleção). Essa caixa pode estar acompanhada de um cartaz (que pode ser elaborado com as crianças) que explica o motivo da arrecadação dos objetos. Após a coleta, conte o número de objetos que vocês conseguiram arrecadar e tenha esse número consigo.

Materiais:

Uma caixa para coleta dos objetos que as crianças escolheram colecionar e os objetos que formarão a coleção (conforme descrito nos contextos prévios desta atividade). Para o engajamento com as famílias, confeccione o cartaz pedindo a estimativa de objetos, a urna (que pode ser uma caixa de sapatos) e folhas e canetas para compor as cédulas nas quais as famílias farão as estimativas.

Espaços:

A atividade pode ser feita na sala de referência das crianças.

Tempo sugerido:

Aproximadamente uma hora.

Perguntas para guiar suas observações:

1. Quais são as brincadeiras que as crianças inventam com os objetos da coleção? Quais explorações essas brincadeiras envolvem?

2. Como as crianças exploram esses objetos? Exploram cheiros, barulhos, cores, características topológicas para suas explorações (objetos que rolam, giram, quicam, etc.)?

3. Como as crianças contam os objetos? Elas fazem correspondência termo a termo? Percebem a contagem como estratégia para solução de um problema? Elas conseguem estimar que números grandes relacionem a quantidades maiores?

Para incluir todos:

Identifique barreiras físicas, comunicacionais ou relacionais que podem impedir que uma criança ou o grupo participe e aprenda. Reflita e proponha apoios para atender às necessidades e às diferenças de cada criança ou do grupo. Esteja atento para que todas possam explorar os objetos à sua maneira e para que percebam as características deles não só pelo tato ou pela visão, mas pelo olfato e pela audição (por exemplo, se forem tampinhas, cheirá-las, ouvir o estalo que elas fazem ao bater umas nas outras, o barulho que fazem quando caem no chão, seus formatos, cores e materiais diferentes, etc.). Também incentive que elas colaborem entre si nas estratégias de contagem e expressem suas ideias sobre números e quantidades de diversas formas.

O que fazer durante? Brincando de criar coleções a partir de materiais trazidos de casa

1 – Reúna todas as crianças em grande grupo e inicie um diálogo sobre a coleta dos materiais que escolheram para colecionar. Levante algumas questões sobre o tema: Tivemos muitas contribuições para nossa coleção! Vocês acharam difícil encontrar os materiais? Onde vocês conseguiram encontrá-los? Quem ajudou vocês a encontrar esses materiais? Você se lembra quantos conseguiu encontrar? Como eles eram? Deixe que as crianças se expressem e converse com elas sobre dificuldades e facilidades do trabalho, bem como sobre o processo de busca e de investigação para coletar os objetos.

2 – Diga para as crianças que elas poderão explorar os objetos que foram coletados. Espalhe os materiais no centro da roda e convide-as para brincar com tudo o que foi arrecadado.

Possíveis ações das crianças neste momento: as crianças vão começar a brincar com os materiais e podem surgir diferentes explorações dessas brincadeiras, portanto, incentive-as! Por exemplo, se forem tampinhas, as crianças podem começar a empilhá-las e perceber que tampinhas mais largas e altas, quando empilhadas, podem formar pilhas maiores, ou que algumas tampinhas maiores podem se encaixar umas nas outras etc.

3 – Conforme as brincadeiras forem acontecendo, peça permissão dos pequenos para participar dessas brincadeiras e incentive novas explorações dos objetos com novas interações sensoriais (cheirar, raspar, bater ou batucar os objetos). Quando você perceber que as crianças já exploraram bastante os materiais, chame atenção da turma para que reúnam os objetos em um monte no centro da roda, para poderem conversar sobre eles em grande grupo.

4 – Em grande grupo, inicie um diálogo com a turma sobre as explorações que as crianças fizeram. Peça aos pequenos que falem sobre as brincadeiras que fizeram, sobre as explorações que realizaram, sobre os parceiros da brincadeira etc. Se quiserem, eles poderão até ensinar para as outras crianças as brincadeiras que inventaram! Com base na conversa, inicie alguns diálogos sobre as semelhanças e diferenças entre os objetos, comparações que puderam ser feitas, quem brincou com quem etc.

5 – Chamando atenção para os objetos no centro da roda, desenvolva problematizações envolvendo quantidades: “Temos muitos ou poucos objetos aqui?”, “Como podemos saber quantos objetos conseguimos juntar?”. Deixe que as crianças elaborem suas hipóteses e as expressem. Caso alguma criança sugira a contagem para solucionar a questão, peça para que ela conte os materiais. Você pode sugerir a contagem, mas somente se nenhuma criança levantar essa possibilidade.

Possíveis falas e ações da criança neste momento: as crianças podem também levantar hipóteses sobre a quantidade dizendo números aleatórios: um milhão, mil, cem, dez, etc., o que é normal que aconteça. A intenção aqui é que elas percebam esse grande número de objetos e que ele representa uma grande quantidade. Incentive que colaborem entre si para falar de quantidades e, caso necessário, intervenha nas contagens, contando junto com as crianças. Caso consigam contar os objetos, executem essa ação. Caso exista um número muito grande de materiais, diga que previamente você já conferiu quantos foram selecionados e fale o número que contou (dependendo do objeto, pode ser que consigam mais de 1000 exemplares!).

Para finalizar:

Pergunte às crianças se elas gostariam de brincar mais com os objetos recolhidos. Em caso de afirmativo, deixe que brinquem mais e incentive que ensinem umas às outras as brincadeiras que inventaram e que criem outras com os objetos. Após a atividade, Brincando de criar coleções a partir de materiais trazidos de casa, avise às crianças que elas terão mais cinco minutos para guardar os objetos e iniciar outra atividade. Proponha maneiras divertidas de elas guardarem os objetos de acordo com as classificações, como: Primeiro vamos guardar os objetos verdes! Onde eles estão? Muito bom! Agora vamos guardar os objetos maiores! Quais são os objetos maiores? Agora vamos guardar os mais miúdos! Os pequeninos! Quais são eles?

Desdobramentos

Junto das crianças, escreva um bilhete em forma de cartaz agradecendo àqueles que colaboraram com a arrecadação dos objetos para a coleção e coloquem-no na porta da sala. Construa também uma tabela em um cartaz (fruto de uma escrita coletiva) em que estejam registradas as quantidades de objetos que conseguiram coletar. Essa tabela ficará na sala e poderá incluir características especiais dos objetos, como “X objetos brilhantes”, “Y objetos coloridos” e “Z objetos ásperos”. A coleção também pode ser permanente e, ao longo de um tempo, pode sempre ser acrescida de novos objetos, a serem anotados na tabela. A cada semana vocês podem revisar as anotações sobre quantos elementos já têm e verificar quantos tinham, quantos receberam etc.

Para ajudar os profissionais na área de saúde e educação, a Neuropsicopedagoga Clínica e Mestre em Educação Renata Bringel, ministra o curso Online Testes de Rastreio para Autismo (TEA) e Atrasos no Desenvolvimento Infantil entre outros. Os cursos online realizados pela Professora Renata estão disponibilizados no site www.renatabringel.com.br

Referência:

Autor: Evandro Tortora

Mentor: Nilcileni Aparecida Ebani Brambilla

Especialista do subgrupo etário: Karina Rizek

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