A dança ao nosso redor

A dança ao nosso redor trabalha a identificação e a experimentação de ritmos e gestos de danças do contexto regional e comunitário onde sua escola está inserida.
A dança ao nosso redor trabalha a identificação e a experimentação de ritmos e gestos de danças do contexto regional e comunitário onde sua escola está inserida.

Plano de aula

A dança ao nosso redor – Sugestão de Idade – 1 º ano do ensino fundamental – Educação física

Habilidades BNCC:

EF12EF12 EF12EF11

Objeto de conhecimento

Danças do contexto comunitário e regional.

Objetivos de aprendizagem

Experimentar uma dança do contexto regional.

Identificar alguns ritmos e gestos de danças do contexto regional.

Recriar danças do contexto regional, respeitando as diferenças individuais.

Identificar a diversidade cultural presente nas danças.

Discutir sobre os preconceitos relacionados às danças.

Competências gerais

1. Conhecimento

3. Repertório cultural

Materiais sugeridos

  • Equipamento para reproduzir música.
  • Equipamento para reproduzir vídeos (opcional).
  • Vídeos, imagens de danças características da sua região (opcional).
  • Folhas de papel A4 (uma para cada dois estudantes)
  • Folhas de cartolina (uma para cada 10 estudantes).

Aqui trazemos algumas sugestões de materiais. De acordo com a sua realidade, utilize materiais similares, alternativos ou adaptados para a prática.  

Conversa inicial

Inicie a aula com uma roda de conversa e apresente aos estudantes os objetivos de aprendizagem: as danças do contexto regional do entorno da comunidade escolar. Explique que de região para região, o estilo de dança varia bastante, pois as danças expressam o modo de vida e os costumes da cultura local.

Descubra o que eles sabem sobre as danças: Qual tipo de danças regionais vocês conhecem?  Qual é o nome dessa dança? Qual tipo de músicas são usadas para a prática dessadança? Quais movimentos são executados nessa dança? Como são realizadas (individualmente, em duplas, em roda)? 

Estimule-os a conversar sobre as danças e músicas que suas famílias conhecem e costumam praticar e façam uma lista no quadro. A partir das respostas você terá uma ideia dos conhecimentos prévios de sua turma, de como se relacionam com o ambiente social e com a cultura local, e poderá propor inicialmente a experimentação da dança mais conhecida por eles.

Com o equipamento para reproduzir música, apresente a música comumente utilizada para a execução da dança regional que foi eleita e escolhida por seus estudantes na conversa inicial. Utilize músicas características, de preferência conhecidas pela sua turma. Encoraje-os a participarem. Pode-se também solicitar que eles mesmos cantem a música. Saliente que, devido às danças regionais serem diferentes entre si, apresentam características específicas e também utilizam ritmos musicais distintos.

Lembre-se de que as rodas de conversa são muito importantes por serem uma prática horizontal, em que todos falam e são ouvidos com respeito e empatia, uma competência muito importante para a vida.

Esse momento de conversa inicial é importante para se avaliar os conhecimentos prévios dos estudantes e instigá-los acerca do que irão aprender. De acordo com a sua turma, pode ser que necessite de recursos adicionais além da conversa para incluir todos. Pode-se utilizar também vídeos e imagens ou pensar em uma superfície que possa fazer vibrar a música para os estudantes com dificuldade na audição perceberem o seu ritmo.

Atividade

Proponha aos estudantes a experimentação da dança regional escolhida e de seus elementos constitutivos (ritmo e gestos) por meio de desafios motores.

Percebendo o ritmo

Marque um ritmo para que os estudantes o sigam. Pode ser batendo palmas ou utilizando algum material, como um pedaço de cabo de vassoura batendo em um balde ou lata.

Peça aos estudantes para acompanhar o ritmo em diferentes posições: sentados, em pé, deitados e utilizando movimentos do corpo. Pode ser batendo palmas, batendo os pés no chão, movimentando partes do corpo etc.  

A seguir, proponha uma roda e peça que acompanhem o ritmo de algumas músicas utilizadas nas danças regionais. Batendo palmas, progrida para movimentos com os braços (balanços frontais e laterais) e, depois, batendo os pés no chão, balançando as pernas (chutes, flexão e extensão) e outras partes do corpo, como cabeça, pescoço e tronco.

Experimentando os gestos e movimentos 

Apresente desafios de modo que explorem a dança do contexto regional escolhida com os movimentos corporais: andar lateralmente, à frente, de costas, trotar, correr, rodopiar, balançar, sacudir, ondular, arrastar, desfalecer, aplainar, encolher, tremer, entre outros. Acompanhe e estimule os estudantes a realizarem o movimento. Observe sobre o que as letras falam e proponha que realizem movimentos sobre o que é cantado. Por exemplo, em uma música que fala de trabalho no campo, podem imitar um trabalhador ou alguém jogando a rede para pescar em uma música que fale sobre isso.

A seguir, peça aos estudantes que construam, coletivamente (em duplas, trios ou quartetos), uma coreografia. Para tanto, explique o que é uma coreografia, explicitando que é um conjunto de movimentos que são realizados dentro de um ritmo e, assim, auxilie a turma nesse processo criativo. Incentive-os a usarem a criatividade para criar uma coreografia utilizando os gestos, os movimentos e o espaço no ritmo da música. Poderão ser criadas sequências coreográficas com dois, três ou mais gestos e movimentos. Acompanhe os estudantes nas movimentações para que aqueles que se sentem tímidos ou tenham dificuldade de movimentação fiquem mais confortáveis.

Momento da reflexão

Este é um momento importante para saber as impressões e percepções dos estudantes durante as experimentações.

Proponha uma reflexão sobre as atividades, questione-os sobre quais foram as percepções, as sensações, o que foi fácil realizar, quais foram os desafios, o que aprenderam, o que gostariam de aprofundar e de aprender mais. Se gostaram das coreografias, se saíram ou não como esperado. De quais gestos e ritmos mais gostaram, como foi experimentar a dança regional escolhida, se foi a primeira vez que tiveram contato com ela ou sua prática faz parte de seu cotidiano? Questione-os também sobre as questões de gênero nas danças: Será que todos podem dançar? Dança é uma prática de meninos e meninas? Vocês veem homens e mulheres dançando?

Utilize estratégias que permitam a todos refletirem. Veja se, além da conversa, seria necessário utilizar recursos adicionais, como imagens ou trechos de vídeos para que todos os estudantes consigam participar deste momento.

Sistematizacao do conhecimento

Este é o momento para fazer um fechamento do tema trabalhado, retome com os estudantes “o que” foi feito e diga “o porquê”. Explique que as danças fazem parte da nossa cultura, assim como o jogo e a brincadeira. Comente que existem muitas danças que fazem parte do contexto regional. Explique que os movimentos, os gestos e os ritmos são importantes para se dançar. Confirme questões sobre a importância do ritmo e os gestos nas danças características de seu contexto regional.

Comente sobre os preconceitos relacionados às danças e seus praticantes. Diga que são práticas nas quais desde muito tempo os seres humanos se envolvem e que qualquer um pode dançar, não importa o gênero. Converse com os estudantes sobre a sua importância para aqueles que as praticam.

É interessante elogiar condutas positivas, assim como fazê-los refletir sobre o que deu certo e o que não saiu como o esperado, sempre olhando para o erro como uma oportunidade de aprendizagem.

Observe se algum estudante necessita de outras formas de linguagem para compreender as aprendizagens das aulas. Para isso, pode-se utilizar os mesmos recursos da reflexão, como imagens ou vídeos, ou uma fala mais dirigida a determinados estudantes.

Registro e avaliação

A avaliação é parte do processo ensino-aprendizagem. A coleta de evidências de aprendizagem nos possibilita certificar-se de que os objetivos foram alcançados e permite o redirecionamento do trabalho pedagógico. Para tanto, uma boa possibilidade de instrumento avaliativo é uma produção verbal e não verbal dos estudantes com apontamentos sobre o que aprenderam na aula. Uma sugestão é que apresentem e expliquem um dos elementos da dança, podem ser os gestos, os movimentos, e/ou o ritmo por meio de desenhos. Depois, monte um mural com as produções da turma e, se possível, exponha em algum lugar da escola para socializar com todos. Possibilite aos estudantes que expressem oralmente suas percepções sobre o que aprenderam. A expressão oral permite a inclusão de estudantes que possam ter barreiras para produzir os desenhos.

Desdobramentos

A partir dessa primeira experimentação, solicite aos estudantes que façam uma pesquisa com seus familiares sobre os tipos de danças regionais que conhecem e costumam praticar. Monte junto com a turma um gráfico com as danças citadas. Uma possibilidade é construir esse gráfico com imagens recortadas, impressas ou até mesmo desenhadas.

Ao longo das próximas aulas, faça uma vivência prática com as danças que mais apareceram no gráfico. Explore e estimule a criatividade nos movimentos característicos (ritmo, velocidade, intensidade e fluidez) das danças.

Depois, em uma roda de conversa, discuta com os estudantes sobre os pontos em comum e as divergências entre as danças experimentadas.

Se possível, convide algum grupo que pratica uma dança da sua região para fazer uma apresentação na escola e depois propicie uma conversa entre os estudantes e o grupo, estimulando-os a fazer perguntas referentes às características específicas da dança em questão.  

Para ajudar os profissionais na área de saúde e educação, a Neuropsicopedagoga Clínica e estre em Educação Renata Bringel, ministra o curso Online Testes de Rastreio para Autismo (TEA) e Atrasos no Desenvolvimento Infantil entre outros. Os cursos online realizados pela Professora Renata estão disponibilizados no site renatabringel.com.br

Referência:

Autor: Fernanda Marcon Moura

Mentor: Ricardo Yoshio Silveira Ribeiro

Especialista da área: Luis Henrique Martins Vasquinho

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